Walter E.

Minha biografia profissional:
No ano de 1977, comecei a trabalhar como gravador de placas para identificar barras de aço dobradas , que eram usadas na montagem de estruturas de concreto, para a usina hidrelétrica de Salto Santiago, no oeste paranaense. No começo, em placas de madeira úmida, era usado lápis a base de água . Mas, com as chuvas fortes, acabavam sendo parcialmente apagadas. Então alguém teve a ideia de trocar para chapinhas metálicas. E para fazer as gravações nelas, era usado um instrumento semelhante ao de um tatuador, mas sem a tinta. Uma caixinha conectada à esta "pistolinha" fornecia uma corrente elétrica suficiente para deixar pontos gravados no metal. Era minha primeira função... "TELEGRAFISTA". Acho que , por conta disto, comecei a colecionar revistas sobre assuntos eletrônicos.
Na década seguinte, passei por outras funções nas áreas de serralheria, metalurgia e instalações elétricas comerciais. Fiz alguns cursos rápidos para eletrônica e informática. E claro, sempre que tinha dinheiro, comprava as interessantes revistas, tais como "Saber Eletrônica", "Nova Eletrônica", "Eletrônica Popular", etc... Bem, outras não eram tão "edificantes" assim.
Em 1986 comecei a trabalhar em uma oficina de reparos em aparelhos eletrônicos. Já me sentia qualificado para isto: Eu tinha montado meu primeiro receptor de rádio FM(usando kits pré-ajustados, claro). Era, "oficialmente", TÉCNCO DE SOM.
Nos anos seguintes passei por algumas industrias de alarmes e afins, como técnico montador e até ELETRICISTA.
Em 1990, por conta da chegada dos CD Players ao Brasil e meu sucesso em consertar alguns modelos importados, ganhei um curso de cinco dias em São Paulo, pela National do Brasil, atual Panasonic do Brasil.
Nos anos seguintes, trabalhei como técnico de som em várias assistências técnicas de diversas marcas.
Em 1992, no único Posto Piloto da marca Semp Toshiba no RS, fui contratado como TÉCNICO DE SOM. Alguns meses depois, com a saída de um colega, fiz a proposta de acumular a função de TÉCNICO DE VÍDEO. O objetivo era consertar os aparelhos da moda daquele momento: Os tocadores de fitas VHS, o videocassete. Acho que tive sucesso, já que fiquei lá, por seis anos. Nesta mesma década obtive o certificado de conclusão do segundo grau técnico, atual ensino médio, como TÉCNICO EM ELETRÔNICA. O exame prático foi feito no colégio Parobé, na época referência em ensino técnico.
Em 1999, às portas do século 21, em Eldorado do Sul, abri minha própria loja de consertos em eletrônicos. O objetivo era fazer manutenção de equipamentos de áudio e vídeo, principalmente. Acho que não fracassei, já que estou até hoje, trabalhando no mesmo endereço.
Nas décadas que se seguiram, em 2017, fiz o ENEM e no ano seguinte consegui uma vaga no ENSINO SUPERIOR, na modalidade EAD. O objetivo não era somente "ter o canudo". Mas tentar novos horizontes, já que o curso escolhido e disponível para mim, foi o de ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. Três anos depois fiz a colação de grau e o diploma está até hoje bem fixado, acima de uma das portas que mais uso, no meu local de trabalho. Para mim, a imagem dele é um símbolo de determinação e boa vontade.
Atualmente estou trabalhando, preferencialmente, com edição de áudio e vídeo.